quarta-feira, 12 de agosto de 2015

MÃE TERRA (Carlos Alves Pantoja)

Assim ficamos a esperar pela ternura
Que demora a vir nos buscar
em que amarguras ficas a buscar
Pela luz de um novo amanhecer
Mesmo tristonhos em nossas vidas
que as vezes vazia volta-se contra nós
A sós ficamos a esperar que os sonhos
venham nos trazer de volta
o sorriso dos lábios seus

Assim ficamos a esperar que seus lábios
brotem flores cheias de pétalas
a cobrir nossos olhos numa
fantasia sem pôr o fim
Jamais me farás sentir
que o amor existira apenas
das tempestades que sobrevivemos

Assim fico a esperar que os sonhos
se transformem em poesias sem fim
onde no centro do amor materno
ficas às escondidas a ternura plena
que nos fará ficar longe
das amarguras sem fim
que tenta nos transformar
em um ninho de lágrimas
por não podermos voar livres
do ventre da mãe terra.

Autor: Carlos Alves Pantoja

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