Estou sozinho
Pensando em Deus
Sem o seu carinho
Mas enfim um adeus
Sou meio rude
Mas fiz o que pude
Para aguentar sua falta
Mudei de ares
Fui mais para o Sul
Belas polacas
Andando e fazendo graça
com seu corpo lindo
Arrumei uma
Acampávamos numa praia deserta
Eu sempre alerta
Sem querer perder ela por nada
Tinha muito peixe por perto(bagre)
E eu vinha toda tarde com um feixe de lenha
Nunca esqueci uma noite de setembro
Fez me lembrar um filme francês
"Houve uma vez um verão"
Fizemos caricias mil, a lua como fundo
E para terminar seu nome era Cecilia, que delicia, que delicia...
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
A proposta deste Grog é a publicação de poesias criadas pelos participantes da Oficina de Letras do CAPS Vila Prudente. O espaço da oficina visa o contato com letras, palavras, frases, poesias, sons, equívocos... O fazer da oficina é o ato da escrita e suas descobertas... beleza, tristeza, alegria, criação... A possibilidade do novo, surpresa que surge no opaco papel e revela outros mundos... Nosso Grog é a tentativa de compartilhá-los...
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Sem Título (Francisco Jocimar de Carvalho)
Estou quase chegando a terceira idade
Não tenho muita vaidade, estou só
Na sala de minha casa pensando na
Realidade da vida
Aos domingos íamos jogar bola, no
Meio do caminho entra no ônibus
Uma cigana, tocando castanhola
Aí me deu vontade de tomar um
caldo de cana, chega Rose recitando
Poemas de José de Alencar
Passou três décadas e eu não aproveitei
Quase nada
Adeus Rosa, Cida e marias
A tarde está fria. Ah! Se eu pudesse
Voltar atrás não esculacho
Deus é Pai e não padrasto.
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
Não tenho muita vaidade, estou só
Na sala de minha casa pensando na
Realidade da vida
Aos domingos íamos jogar bola, no
Meio do caminho entra no ônibus
Uma cigana, tocando castanhola
Aí me deu vontade de tomar um
caldo de cana, chega Rose recitando
Poemas de José de Alencar
Passou três décadas e eu não aproveitei
Quase nada
Adeus Rosa, Cida e marias
A tarde está fria. Ah! Se eu pudesse
Voltar atrás não esculacho
Deus é Pai e não padrasto.
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
Ouvir (Anaê, Bruno Brocolli, Cleonice Damlio, Lazarus)
Ouvir o Vila Nazaré
De um datar inesperado
E a claridade em seres desatrelados
Ó país amado
Avivado,
Inabilidade,
Brasil!
Consciência acordada
De amar o arenoso vem
Ao ver resplandecer a bandeira
Que é o pano da paz
És vaidoso, fraco, amolecido
Elevado, acamado, marinho
Comum azul marinho
Entre alheias (alheios)
Ó Brasil amado!
Dos umbis desenroscados
Ó Brasil amado,
Solidário
Amado Brasil,
Bebê deitado
Eternamente em berço explêndido
Fluídos, flores, campos clareados
Arejados, avivados, galaxial
Do que a terra mais aclamada
Teus risonhos, lindos campos tem mais cores
Nossos bosques, têm mais arvoredos
Avivados no teu aleitados
Ò Brasil amado
Inabilidade
País de amar por séculos dos séculos
Labiado, aclamado, aclamada
Paz amena, no presente
Mas letrados zarpar escândalos
Sem Gógotas consciência unanime
Terra avivada
Entre alheios, alheias
Ó Brasil amado
Dos umbis atrelados ó Brasil.
Autora: Anaê, Bruno Brocolli
De um datar inesperado
E a claridade em seres desatrelados
Ó país amado
Avivado,
Inabilidade,
Brasil!
Consciência acordada
De amar o arenoso vem
Ao ver resplandecer a bandeira
Que é o pano da paz
És vaidoso, fraco, amolecido
Elevado, acamado, marinho
Comum azul marinho
Entre alheias (alheios)
Ó Brasil amado!
Dos umbis desenroscados
Ó Brasil amado,
Solidário
Amado Brasil,
Bebê deitado
Eternamente em berço explêndido
Fluídos, flores, campos clareados
Arejados, avivados, galaxial
Do que a terra mais aclamada
Teus risonhos, lindos campos tem mais cores
Nossos bosques, têm mais arvoredos
Avivados no teu aleitados
Ò Brasil amado
Inabilidade
País de amar por séculos dos séculos
Labiado, aclamado, aclamada
Paz amena, no presente
Mas letrados zarpar escândalos
Sem Gógotas consciência unanime
Terra avivada
Entre alheios, alheias
Ó Brasil amado
Dos umbis atrelados ó Brasil.
Autora: Anaê, Bruno Brocolli
Sistema
O tentar ser diferente
tornou-se igual
E o tentar ser igual
levou a loucura
Loucura pela monstruosidade da sociedade
Que funebre, te engoliu, te calou, lhe cuspiu
Te expulsou do sistema
Autor: AnarcoPunk
tornou-se igual
E o tentar ser igual
levou a loucura
Loucura pela monstruosidade da sociedade
Que funebre, te engoliu, te calou, lhe cuspiu
Te expulsou do sistema
Autor: AnarcoPunk
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Pensamento do Dia (Francisco Jocimar de Carvalho)
Ao sentir-se sozinho
Pense em Deus
Pois ele é e será seu melhor amigo
Te dará: forças, fé e abrigo
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
Pense em Deus
Pois ele é e será seu melhor amigo
Te dará: forças, fé e abrigo
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
Sem Título (Francisco Jocimar de Carvalho)
A noite é triste, cães que ladram
Eu sem dormir, xi! Esqueci de pôr
O meu bendito alpiste para meu canário.
Escuto pela janela um casal que briga
nomes feios
Vem uma chuva leve
São duas horas da manhã
Acordei cedo, cinco horas
A rua deserta, cheio de flores
parecendo uma relva do campo
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
Eu sem dormir, xi! Esqueci de pôr
O meu bendito alpiste para meu canário.
Escuto pela janela um casal que briga
nomes feios
Vem uma chuva leve
São duas horas da manhã
Acordei cedo, cinco horas
A rua deserta, cheio de flores
parecendo uma relva do campo
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
Sem Título (Francisco Jocimar de Carvalho)
Estou no fundo do poço
que ei de fazer moço?
Minha fruta tem ou não tem caroço?
Já passei por unhas e dentes
Hoje sou um jovem carente
a espera de seu calor
moça bonita, quero seu amor
A ignorância, junto com a ganancia
Faz o mundo mais frio
Ainda bem que nós temos Copacabana
junto com Cabo Frio pra quem
pode se divertir por lá
e para acabar um versinho do grande Tim Maia
"Se bobear, eles levam até o bode"
O Rio de Janeiro sempre me fascinou
É pra lá, minha morena, que eu vou.
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Desveemencia por anjinhos (Anaê)
Por meados do datar I o senhor dos senhores molabi miube
ensinou de qual maneira estabilizaria a pegasus sem asas,
que sou eu,
portanto a pegasus deixou de voar e hoje é so humana(...)
Autora: Anaê
ensinou de qual maneira estabilizaria a pegasus sem asas,
que sou eu,
portanto a pegasus deixou de voar e hoje é so humana(...)
Autora: Anaê
Amor Perdido (Francisco Jocimar de Carvalho - Dedé)
Marias Lucias elas tem em comum muita astúcia
sentada no divã com aquelas pernas lindas
a tremer o meu corpo
como era bom meus 18 a 20 anos
pétalas que caem
crianças que brincam sem cessar
vem para meus braços, Cida, meu grande amor
hoje, ontem e sempre, o amor viaja
quer você, Cida, vá comigo para o Ceará
Estou sedento de amor por você, Cida
Daria a minha vida
uma pessoa que não deu certo
pois estou de olhos bem abertos,
cobertos de paixão a você,
Cida, meu tesão.
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
sentada no divã com aquelas pernas lindas
a tremer o meu corpo
como era bom meus 18 a 20 anos
pétalas que caem
crianças que brincam sem cessar
vem para meus braços, Cida, meu grande amor
hoje, ontem e sempre, o amor viaja
quer você, Cida, vá comigo para o Ceará
Estou sedento de amor por você, Cida
Daria a minha vida
uma pessoa que não deu certo
pois estou de olhos bem abertos,
cobertos de paixão a você,
Cida, meu tesão.
Autor: Francisco Jocimar de Carvalho
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
A Palavra de Deus (Ivonete Borges Pinto)
Eu gosto de ouvir a palavra de Deus, ouvir Deus falar quando estamos no culto, dando a palavra para nos proteger e nos guardar.
Autora: Ivonete Borges Pinto
Autora: Ivonete Borges Pinto
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Sonhos (Renan Oliveira Andrade)
Quando jovens, somos estimulados
A pensar e ser movidos por eles
E até mesmo discriminados
Se não os tivermos
Quando adultos, passamos a ser movidos
Pelas engrenagens do capitalismo
Formando a sociedade dos iludidos paladinos.
Daí, passamos a cada vez mais, abdicar de nossos sonhos.
Exigindo um esforço homérico
Para mantê-los nesse universo paralelo
E geralmente tidos como loucos
Pela audácia e persistência no propósito.
A pensar e ser movidos por eles
E até mesmo discriminados
Se não os tivermos
Quando adultos, passamos a ser movidos
Pelas engrenagens do capitalismo
Formando a sociedade dos iludidos paladinos.
Daí, passamos a cada vez mais, abdicar de nossos sonhos.
Exigindo um esforço homérico
Para mantê-los nesse universo paralelo
E geralmente tidos como loucos
Pela audácia e persistência no propósito.
Mais uma luta a mais (Letícia Bueno)
Sou forte
Assim que o desespero
Determina
Faço coisas
Que não faria
Se a emoção
Não exigisse
Tudo corre bem
Quando a calma predomina
Então recebo uma ameaça
E a prudencia se precipita
Sou tudo
Que não posso ser
Quando não tenho saída:
Poderosa
Liderança
Violenta
Perseguida
E tudo corre bem
Até a revolta
Aprontar uma contra mim
Então estou na estaca zero
Perco tudo que tinha
Ganho a perda do sono
Estão todos contra mim de novo!
Porque fui me apressar?
Não tenho mais
O direito de servir
Agora me restou
O direito de lutar
Me aborreço com ele
Tenho medo de ser atacada
Tenho medo de atacar
Autora:Letícia Bueno
Assim que o desespero
Determina
Faço coisas
Que não faria
Se a emoção
Não exigisse
Tudo corre bem
Quando a calma predomina
Então recebo uma ameaça
E a prudencia se precipita
Sou tudo
Que não posso ser
Quando não tenho saída:
Poderosa
Liderança
Violenta
Perseguida
E tudo corre bem
Até a revolta
Aprontar uma contra mim
Então estou na estaca zero
Perco tudo que tinha
Ganho a perda do sono
Estão todos contra mim de novo!
Porque fui me apressar?
Não tenho mais
O direito de servir
Agora me restou
O direito de lutar
Me aborreço com ele
Tenho medo de ser atacada
Tenho medo de atacar
Autora:Letícia Bueno
Chorar e Sorrir (Joseane Lima Silva)
Quero ver você sorrir
Quando estiver com vontade de chorar;
Quero ver você chorar,
Quando estiver com vontade de sorrir;
Quero uma vez na vida
Chorar e sorrir ao mesmo tempo
Sem ter a certeza de que estou
Mais ou menos feliz.
Autora (Joseane Lima Silva)
Quando estiver com vontade de chorar;
Quero ver você chorar,
Quando estiver com vontade de sorrir;
Quero uma vez na vida
Chorar e sorrir ao mesmo tempo
Sem ter a certeza de que estou
Mais ou menos feliz.
Autora (Joseane Lima Silva)
Viver (Joseane Lima Silva)
Se viver fosse fácil
Eu estaria numa praia alagoana
comendo a comida de mainha
e pitu.
Com certeza estaria feliz
E essa felicidade é um pouco
inocente porque está longe de acontecer.
Autora (Joseane Lima Silva)
Eu estaria numa praia alagoana
comendo a comida de mainha
e pitu.
Com certeza estaria feliz
E essa felicidade é um pouco
inocente porque está longe de acontecer.
Autora (Joseane Lima Silva)
Mundo (Joseane Lima Silva)
Conheci o mundo lá fora
Estava tão maluco quanto eu
Conheci a verdade nos olhos
Das pessoas que encontrei
Vi que essa loucura toda
É culpa do tempo que
Não espera as pessoas se decidirem
É que elas estão muito indecisas
Então o tempo não perdoa ninguém
Ele passa com tudo e as pessoas
Tem que correr contra o tempo.
Autora (Joseane Lima Silva)
Estava tão maluco quanto eu
Conheci a verdade nos olhos
Das pessoas que encontrei
Vi que essa loucura toda
É culpa do tempo que
Não espera as pessoas se decidirem
É que elas estão muito indecisas
Então o tempo não perdoa ninguém
Ele passa com tudo e as pessoas
Tem que correr contra o tempo.
Autora (Joseane Lima Silva)
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