Lembra (Anaê)

Lembra da sua melhor letra
Lembro-me de ficar sem usar o que ela
lê por hoje
Falir pra mim não é propriamente morrer
É mover a consciência de um ser.  

Autora: Arminda Azurara                                                                                                                                                            

Despedida de uma Amiga (Francisco Jocimar de Carvalho)

Que Deus a proteja,
e onde eu estiver
lembrarei de você
Marcella, a bela
Tu és um perfume francês,
linda, flor mulher
És uma flor sem espinhos, mas gosto de beijar
no escurinho do cinema
E para finalizar
Seja feliz e honesta
pois sei que tu és
te considero como uma neta
andando de bicicleta na praia
Honesta, linda
Juizo.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Ouvir (Anaê)

Letal chance de viver.
Segredo sintonizado.
Fala coração que não quer ser doado!
Não me sinto envergonhado por você.
Sem enchentes,sem domínio de árvores,barcos transportes na cidadania.
Sono profundo prismado.
Silêncio é a melhor maneira de expressar.
Menor impacto.
Os animais sobre a terra o que o senhor criou.
De maneira geral é ótimo estar com vocês.
Tem espaços estratégicos para um superior ocupar.


Meu parecer: O silêncio ouve o que a sincronia quer de você.

Autora: Anaê

Os Pobres (Francisco Jocimar de Carvalho)

No alto da colina vejo
uma menina passa
calmamente, vejo de repente
um bando de dementes, e
serpentes de todos os lados
Ò meu Deus, é o inferno
de Dantes? Chega o bastante
doentes comendo barbantes
que passa por macarrão
só que a menina era
Nossa Senhora, e a todos
imploram dai-me paz
Estou aflito, Deus, escuta
meu grito. Passou a
Bonanza, e não sou
mais criança.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Sem Título (Francisco Jocimar de Carvalho)

Estava eu sentado na relva no campo
havia pássaros ao redor, pra meu espanto
passa uma linda morena, flor pequena ligeiramente
antes me dê um grande beijo, disse à ela
que cheirava a canela, cravo e jasmim.
Nos veremos o mês que vem?
ela disse talvez, até breve sim
Longe havia uns moleques a jogar bola
Ela com sangue espanhola e começou a dedilhar
uma linda canção e disse:
meu rapaz, pra me amar tens que
escrever um livro, plantar uma árvore
e construir uma casa.
Eu topei e ela desceu do tablado
e disse: você é meu amado.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Paixão que se Acabou (Francisco Jocimar de Carvalho)

Não sou um peixe solitário
como um bom malandro já
passei por otário
Já dormi no chão
sem nada no bolso
Onde está meu coração?
Que não vem mais me acolher
com o seu beijo quente?
Corpo pra lá de caliente
Morena mulher, é a minha musa
que todo homem quer
Passou em minha vida
como as folhas de uma árvore caduca
Que cai sobre meus pés, com a alma pura
Não tive amargura, mentira
com ela, tinha gosto de
cravo e canela
Flor bela, a poeira
acabou com tudo, flor
Temo que há de
germinar em outro
jardim, acaso flor de jasmim
Adeus minha pequena
Para sempre ei de te amar
Te beijar, te beijar
te beijar.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Para ler rápido (Lazarus)

Fachos de Luz,
Pensamentos rápidos,
Tudo é rápido, não cabe em meu ser
O futuro é em um minuto
Mil ações, mil palavras, mil concretizações
Se isto é mania,
O estou e assumo
Vozes percorrem da ponta do pé,
Ao ultimo fio de cabelo
O cérebro tem um pouco de prazer nisso,
Pois não esta morto como antes
O que queria somente
é a tão sonhada estabilidade
Nem tanto lá, nem tanto cá
Agora até sinto os aromas
Que bom...e assim continuamos
Numa luta
A cada dia

Lazarus

Taxativa (Anaê)

O aguar tratado de um esgoto que pede arrego.
Digo Vários nãos pra ela me discernir quem sou :dois seres num só ser...por um instante adoto Marcella que é minha filha...Quero até mudar seu nome pra anaee anlers .O texto tem que haver conosco,nos apaixonamos porque gosto de vc e de mim...
Estudo do texto:Objetiva Direta!

Autora: Anaê

Dia dos Professores (Francisco Jocimar de Carvalho)

Os professores ganham muito pouco
Têm dissabores
Têm amores?
Não sei
Sei que ralam muito, e chegando em casa ainda tem que cuidar dos filhos
Da louça suja, da roupa de lavar
Aluguel para pagar
Não é fácil não
Como diziam os irmãos Dom e Ravel
"Eu te amo meu Brasil, eu te amo. Meu coração é verde, amarelo e branco
Azul anil"
Aumentem nossos salários que é pouco
E eu não quero ficar mais rouco
em vão

Adeus Marias, Lucias, etc.
Vou terminar com dois versinhos
Balaio meu bom balaio
Balaio do coração
Mandei fazer meu balaio
Pra colheita do algodão
O meu boi morreu, o que será de mim?
Vou buscar outro ò maninha lá no Piauí.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Máveo (Arminda Azurara)

A escrita é admoestante.
É ótimo discernir o tema
de Comuns seres
é fácil de saber que fico
c/ ela e sem vocês saberem que fico.
Você gosta de mim e sei que você é ótimo doutor
e ela ótima intelectual sou e eu o rei Máveo
de cabelo cumprido
sou o primeiro homem dela e vai ser amada
e como nenhuma alheia a ela
autora:Arminda Azurara

Esperança (Gilson Nery)

Espero um dia ver mudanças na política, casa não haja possibilidade, que os homens tentem mudar, pois o mundo está precisando muito de mudanças. Queremos ver política que pense pelo menos um pouco na humanidade. Tenho esperança que haja homens mais sinceros, pois já ajudaria bastante.
Os homens em si estão perdendo respeito, não vejo muita expectativa e]em melhora, mas não perco a esperança.
Hoje acordei com um pouco mais de esperança, pois pude ver o sorriso de uma criança. Talvez, se olharmos um pouco para as crianças, veremos dias melhores. Vejo que no silêncio nos ajuda a melhorar a vida e aprendermos alguma coisa, pois aprendi um dia "pouco ouve quem muito fala, fala muito quem pouco ouve" quem sabe poderemos aprender alguma coisa com o silêncio, e com isso aumentarmos a nossa esperança.

Autor: Gilson Nery

Amor Platônico (Francisco Jocimar de Carvalho)

Cristina, tu és uma flor de menina
seu vestido de sede, provocante
já sorri bastante
Queria algo mais
Sai de uma fazenda do Mato Grosso
Só para te ver em uma rua qualquer da zona sul
La fleur du primmtemp
I love you
Cristina, nunca me abandone
Sou homem
Cristina, doce menina,
doce menina.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Marcella a Bela (Francisco Jocimar de Carvalho)

Je t'aime mon amour é linda, bonjour mademoiselle
Marcella você é linda te conheço desde a tenra idade
Passou-se o tempo você cresceu, ficou uma moça madura
Na candura de seu olhar você é uma mulher muito bacana
Deus quis assim
Marcella você é a flor que falta em meu jardim.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Sem Titulo (Francisco Jocimar de Carvalho)

Estou sozinho
Pensando em Deus
Sem o seu carinho
Mas enfim um adeus
Sou meio rude
Mas fiz o que pude
Para aguentar sua falta
Mudei de ares
Fui mais para o Sul
Belas polacas
Andando e fazendo graça
com seu corpo lindo
Arrumei uma
Acampávamos numa praia deserta
Eu sempre alerta
Sem querer perder ela por nada
Tinha muito peixe por perto(bagre)
E eu vinha toda tarde com um feixe de lenha
Nunca esqueci uma noite de setembro
Fez me lembrar um filme francês
"Houve uma vez um verão"
Fizemos caricias mil, a lua como fundo
E para terminar seu nome era Cecilia, que delicia, que delicia...

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Sem Título (Francisco Jocimar de Carvalho)

Estou quase chegando a terceira idade
Não tenho muita vaidade, estou só
Na sala de minha casa pensando na
Realidade da vida

Aos domingos íamos jogar bola, no
Meio do caminho entra no ônibus
Uma cigana, tocando castanhola
Aí me deu vontade de tomar um
caldo de cana, chega Rose recitando
Poemas de José de Alencar
Passou três décadas e eu não aproveitei
Quase nada

Adeus Rosa, Cida e marias
A tarde está fria. Ah! Se eu pudesse
Voltar atrás não esculacho

Deus é Pai e não padrasto.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Ouvir (Anaê, Bruno Brocolli, Cleonice Damlio, Lazarus)

Ouvir o Vila Nazaré
De um datar inesperado
E a claridade em seres desatrelados
Ó país amado
Avivado,
Inabilidade,
Brasil!
Consciência acordada
De amar o arenoso vem
Ao ver resplandecer a bandeira
Que é o pano da paz
És vaidoso, fraco, amolecido
Elevado, acamado, marinho
Comum azul marinho
Entre alheias (alheios)
Ó Brasil amado!
Dos umbis desenroscados
Ó Brasil amado,
Solidário
Amado Brasil,
Bebê deitado
Eternamente em berço explêndido  
Fluídos, flores, campos clareados
Arejados, avivados, galaxial
Do que a terra mais aclamada
Teus risonhos, lindos campos tem mais cores
Nossos bosques, têm mais arvoredos
Avivados no teu aleitados
Ò Brasil amado
Inabilidade
País de amar por séculos dos séculos
Labiado, aclamado, aclamada
Paz amena, no presente
Mas letrados zarpar escândalos
Sem Gógotas consciência unanime
Terra avivada
Entre alheios, alheias
Ó Brasil amado
Dos umbis atrelados ó Brasil.

Autora: Anaê, Bruno Brocolli

Sistema

O tentar ser diferente
tornou-se igual
E o tentar ser igual
levou a loucura
Loucura pela monstruosidade da sociedade
Que funebre, te engoliu, te calou, lhe cuspiu
Te expulsou do sistema

Autor: AnarcoPunk

Pensamento do Dia (Francisco Jocimar de Carvalho)

Ao sentir-se sozinho
Pense em Deus
Pois ele é e será seu melhor amigo
Te dará: forças, fé e abrigo

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Sem Título (Francisco Jocimar de Carvalho)

A noite é triste, cães que ladram
Eu sem dormir, xi! Esqueci de pôr
O meu bendito alpiste para meu canário.
Escuto pela janela um casal que briga
nomes feios
Vem uma chuva leve
São duas horas da manhã
Acordei cedo, cinco horas
A rua deserta, cheio de flores
parecendo uma relva do campo

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Sem Título (Francisco Jocimar de Carvalho)

Estou no fundo do poço

que ei de fazer moço?

Minha fruta tem ou não tem caroço?

Já passei por unhas e dentes

Hoje sou um jovem carente

a espera de seu calor

moça bonita, quero seu amor

A ignorância, junto com a ganancia

Faz o mundo mais frio

Ainda bem que nós temos Copacabana

junto com Cabo Frio pra quem

pode se divertir por lá

e para acabar um versinho do grande Tim Maia

"Se bobear, eles levam até o bode"

O Rio de Janeiro sempre me fascinou

É pra lá, minha morena, que eu vou.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho 

Desveemencia por anjinhos (Anaê)

Por meados do datar I o senhor dos senhores molabi miube
ensinou de qual maneira estabilizaria  a pegasus sem asas,
que sou eu,
portanto a pegasus deixou de voar e hoje é so humana(...)

Autora: Anaê

Amor Perdido (Francisco Jocimar de Carvalho - Dedé)

Marias Lucias elas tem em comum muita astúcia
sentada no divã com aquelas pernas lindas
a tremer o meu corpo
como era bom meus 18 a 20 anos
pétalas que caem
crianças que brincam sem cessar
vem para meus braços, Cida, meu grande amor
hoje, ontem e sempre, o amor viaja
quer você, Cida, vá comigo para o Ceará
Estou sedento de amor por você, Cida
Daria a minha vida
uma pessoa que não deu certo
pois estou de olhos bem abertos,
cobertos de paixão a você,
Cida, meu tesão.

Autor: Francisco Jocimar de Carvalho

Rosas (Lazarus)

Da dor e do choro
Brotam rosas
Rosas negras
Quem com o tempo
Perdem seus espinhos
E porque não sua escura cor
O amor morre

O amor que é um silêncio, um olhar
aproxima
O ódio que é um grito, um cuspe
Afugenta

Autor - Lazarus

Certa Noite (Lazarus)

Caminhei como dono da calçada,
Tudo me perseguia
Eu perseguia tudo
Mensagens por todos os cantos
Brisa fria
Um grito, um espanto
Até o rato se assusta com meu caminhar
Rua vazia
perseguição
Vazio
Mente contundida...

Autor: Lazarus

A Palavra de Deus (Ivonete Borges Pinto)

Eu gosto de ouvir a palavra de Deus, ouvir Deus falar quando estamos no culto, dando a palavra para nos proteger e nos guardar.

Autora: Ivonete Borges Pinto

Sonhos (Renan Oliveira Andrade)

Quando jovens, somos estimulados
A pensar e ser movidos por eles
E até mesmo discriminados
Se não os tivermos
Quando adultos, passamos a ser movidos
Pelas engrenagens do capitalismo
Formando a sociedade dos iludidos paladinos.
Daí, passamos a cada vez mais, abdicar de nossos sonhos.
Exigindo um esforço homérico
Para mantê-los nesse universo paralelo
E geralmente tidos como loucos
Pela audácia e persistência no propósito.

Mais uma luta a mais (Letícia Bueno)

Sou forte
Assim que o desespero
Determina

Faço coisas
Que não faria
Se a emoção
Não exigisse

Tudo corre bem
Quando a calma predomina
Então recebo uma ameaça
E a prudencia se precipita

Sou tudo
Que não posso ser
Quando não tenho saída:
Poderosa
Liderança
Violenta
Perseguida

E tudo corre bem
Até a revolta
Aprontar uma contra mim
Então estou na estaca zero
Perco tudo que tinha
Ganho a perda do sono


Estão todos contra mim de novo!
Porque fui me apressar?
Não tenho mais
O direito de servir
Agora me restou
O direito de lutar
Me aborreço com ele
Tenho medo de ser atacada
Tenho medo de atacar

Autora:Letícia Bueno

Chorar e Sorrir (Joseane Lima Silva)

Quero ver você sorrir
Quando estiver com vontade de chorar;


Quero ver você chorar,
Quando estiver com vontade de sorrir;

Quero uma vez na vida
Chorar e sorrir ao mesmo tempo
Sem ter a certeza de que estou
Mais ou menos feliz.

Autora (Joseane Lima Silva)

Viver (Joseane Lima Silva)

Se viver fosse fácil
Eu estaria numa praia alagoana
comendo a comida de mainha
e pitu.
Com certeza estaria feliz
E essa felicidade é um pouco
inocente porque está longe de acontecer.

Autora (Joseane Lima Silva)

Mundo (Joseane Lima Silva)

Conheci o mundo lá fora
Estava tão maluco quanto eu
Conheci a verdade nos olhos
Das pessoas que encontrei
Vi que essa loucura toda
É culpa do tempo que
Não espera as pessoas se decidirem
É que elas estão muito indecisas
Então o tempo não perdoa ninguém
Ele passa com tudo e as pessoas
Tem que correr contra o tempo.

Autora (Joseane Lima Silva)

Sem Título (Lazarus)

Certos momentos um homem

Chega a exclusão

De viver a margem,

Mas um fino fio lhe

é apresentado

E sem por onde

Agarra-se.

Tenta acreditar em si próprio

Por entre confusoes, alucinações e perseguições

Caminha por vezes lucidez e estabilidade

Ao começo EXCLUSÃO

Agora GRATIDAO

Gratidão no exato momento em que estou,

Gratidão pelos que me cercam,

que ouvem, que falam.

  

AUTOR: Lazarus

HOJE( JOSEANE LIMA SILVA)

HOJE!

O que dizer?
O pensar?

Não sei dizer nada e sobre pensar também não penso nada,
Só sinto sono e uma vontade enorme de dormir.

Hoje é o hoje e hoje estou tão longe de mim,
que esqueço quem sou, esqueço o que estou fazendo,
esqueço de tudo que me lembro de mim.

E logo hoje sinto um grande vazio oco e escuro dentro de mim.
Não adianta querer tapar o sol com a peneira,
que esse vazio persiste em ficar.

Pareço uma bexiga cheia de nada,
que está a ponto de explodir e se despedaçar.

E quando isso acontece ferrou tudo!

Hoje não tenho muito a dizer
Só quero acordar desse pesadelo que está o meu dia.
Agora já não sei mais se sorrio ou se choro,
estou dormente, demente, não sei decifrar ao certo,
só sei que o vazio oco e escuro continua,
Não sei ao certo, só sei que o vazio oco e escuro continua

Quero dizer que porra de dia estranho é esse?Assombrado!
Será que posso voltar pra cama e acordar de novo
ou será que ainda estou dormindo acordada num terrível pesadelo.

Desejo acordar, acordar de verdade para a vida
sair da escuridão da solidão.
E hoje eu não queria escrever e acabei escrevendo
tudo que estou sentindo e passando no dia de hoje.

E o hoje é tão importante, é o meu presente.
E eu acho que esse presente veio trocado,
o meu presente é vivo, é colorido,é feliz, é tudo de bom.



Autora: Joseane Lima Silva

Lucifer (Joseane Lima Silva)

LUCIFER

LU: LUA, LUCIANA, LIA, LETRA

CI: CIDADE, CIDA, CÉU, CÉREBRO, CEIFAR

FER: FERRO, FERA, FERIDO, FÉRTIL, FERTILIDADE.


MEDUSA - MEDO, USA, DOMO, OUSA.

MEDUSA - SEDUZA, MÉDICO




AUTORA: JOSEANE LIMA SILVA

As coisas que passam desapercebidas (Inácio)

As coisas que passam desapercebidas

   A vassoura por onde voa a bruxa ficou no canto
   O velho, este, de nada tem, só a cara
   Do lugar de onde eu venho as pessoas são bem definidas, avessas o roubo
   Por onde passa o vento é daí que eu gosto; gosto do frio, gosto do vento batendo em minha cara e da lágrima que escorre quando ele bate no olho
   As coisas que passam desapercebidas:
   A bituca que ainda dá pra fumar
   O velho que enche o saco
   Uma bisa vinda do mar
   No canto do jardim, um sapo chamado caco

Autor: Inácio R. Martins

Sem Título (Lazarus)

Realidade porque se liquidifica...
Por que a cidade que tanto amei, que nasci
Seus prédios, altos, agora a mais,
Seus carros agora a mais,
Suas luzes agora a mais
Tentam me engolir
O Sol e a lua se revesam
Anunciando dias futuros
Sem meu controle,
Sem o controle de nínguem, que faz parte dessa realidade..

Sem Título (Leticia Bueno)

Não penso em nada
Penso em tudo
Tudo que vivi
Tudo que marca
Penso em desastres
Penso no fracasso
e penso, penso
e não chego a nada.

A vida foge das minhas mãos
Tudo que vejo é mentira
Na mentira fui afundada
às vezes prefiro ficar

Às vezes preciso sair
e o ar está longe
Meus braços não nadam mais
A mentira habita meus pulmões
Agora só faço afundar

E o fundo é longe
Longe está minha liberdade
Pensei em me conformar
descobri que posso reagir
Essa não é minha voz
Esta não sou eu
Isso eu não faria
Esse pecado não é meu

Autora: Leticia Bueno

Do Vazio (Lazarus)

Retiro do que agora produzo;
Este vazio me acompanha.
Vezes em um amanhecer,
Vezes ao dobrar uma esquina.
Aprendo a lidar com ele a cada dia.
Sei que muitas vezes é minha companhia.
As vezes me aproximo desse vazio tão fortemente,
Que talvez consiga usá-lo até para escrever
Essas palavras que escritas aqui estão

Autor: Lazarus

Sem Título (Bruno Brocolli)

Escrevi para as estrelas
Pena que elas não me correspondem
porque elas estão no céu...
Quem sabe um dia chego lá
talvez de nave ou
como um super herói,
talvez!

(Autor: Bruno Brocolli)

Meu Viver (Joseane Lima Silva)

Viver o meu viver da maneira que eu quero
e sinto prazer em ser assim
Viver é ser o que se quer ser
e não ter o que se quer ter
Vivo o hoje intensamente, porque sim!
Porque o sim é libertador
e eu sempre digo sim pra vida.
Sinceridade,
Intensidade,
Maravilhas.

Autor: Joseane da Lima Silva

NÃO SEI O QUE PENSAR (Joseane Lima Silva)

Pensei saber o que dizia,
porém percebo que não sei
o que falo
Nem ao menos o que digo
E me vem no pensamento:
Por que é mais fácil as pessoas
crerem no mal,
do que creem no bem
e nas coisas boas que Deus
tem para nós?

Autor: Joseane Lima Silva

MÃE TERRA (Carlos Alves Pantoja)

Assim ficamos a esperar pela ternura
Que demora a vir nos buscar
em que amarguras ficas a buscar
Pela luz de um novo amanhecer
Mesmo tristonhos em nossas vidas
que as vezes vazia volta-se contra nós
A sós ficamos a esperar que os sonhos
venham nos trazer de volta
o sorriso dos lábios seus

Assim ficamos a esperar que seus lábios
brotem flores cheias de pétalas
a cobrir nossos olhos numa
fantasia sem pôr o fim
Jamais me farás sentir
que o amor existira apenas
das tempestades que sobrevivemos

Assim fico a esperar que os sonhos
se transformem em poesias sem fim
onde no centro do amor materno
ficas às escondidas a ternura plena
que nos fará ficar longe
das amarguras sem fim
que tenta nos transformar
em um ninho de lágrimas
por não podermos voar livres
do ventre da mãe terra.

Autor: Carlos Alves Pantoja